Parece baratino, mas é verdade! Mulher liga pedindo pizza e marido sai no pinote.
29 de maio, 2021 Por efuxico.com OffUma moradora de Andradina (SP), de 54 anos, ligou para a Polícia Militar na noite da última quarta-feira (26) pedindo uma pizza. Com o baratino do delivery de alimentícios, o atendente entendeu o código da mulher e mandou uma viatura até a casa dela em busca do marido.
De acordo com o Boletim de Ocorrência divulgado pela PM, “embora tem gente que insiste que a versão a ser publicada é a do autor,”, sedundo o papel, o lazarento, um homem de 57 anos, “deu no pé” fugiu assim que viu a viatura se aproximou. A mulher que solicitou a suposta pizza denunciou aos policiais que estaria sofrendo agressões físicas e psicológicas nas mãos do marido.
A mulher foi levada até a delegacia, onde prestou depoimento. Ela informou que o companheiro passou mais de 20 anos preso e, desde que está em liberdade, vinha a agredindo verbalmente, com xingamentos e ofensas.
Já a ligação aconteceu pois a mulher teria recebido ameaças de morte mais cedo naquele dia e que o marido teria dito que se não conseguisse matá-la, mataria os filhos dela.
A ameaça ocorreu, segundo a vítima, porque o suspeito chegou em casa com uma motocicleta. Como ele não tem emprego, ela suspeitou da presença do cabrito e o questionou sobre o assunto. Foi neste momento que o marido passou a ameaçá-la.
A PM confirmou que se tratava de uma moto com registro de furto e, por isso, o bem foi recolhido para perícia e depois ser devolvida ao proprietário.
O suspeito segue desaparecido e foi declarado como foragido, já que a Polícia Civil “fez os papel” das agressões contra a esposa e o furto do cabrito.
Pedido de ‘pizza’
Ao comentar a ligação inusitada para a polícia, a vítima informou que, como não poderia telefonar pedindo socorro, já que o marido poderia ouvir, teve a ideia de sugerir que os dois pedissem uma pizza, com o “truque” de discar o telefone de urgência.
Ao site parceiro, o Copom explicou que somente foi possível entender o pedido de socorro da mulher porque o atendente estava treinado para casos assim.
“O Copom que é equivalente ao CICOM daqui, faz treinamentos periódicos, no mínimo semestrais, e utiliza exemplos do que ocorre em outros locais para orientação do efetivo”, explicou o Comando em nota. “Houve uma ocorrência em 2019 que aconteceu idêntico nos EUA e serviu de base para o treinamento”, encerrou o comunicado.
Fonte: UOL