O Parece baratino de hoje vai contar a história do PM baiano santinho, nascido e criado no Engenho Velho da Federação, em Salvador, ostenta nada mais, nada menos, que 25 filhos, 11 netos e atualmente seis esposas. E não duvide se não for muito mais.
O Informe Baiano conversou com ‘a lenda’ Genaldo Santos de Almeida, conhecido como “Trabalho” ou “Santinho”, que é o apelido de infância. O capitão da reserva completa hoje, 01 de novembro, 61 anos de idade.
“Já ganhei algumas medalhas por ato de bravura e desde o início até o término da carreira, excepcional comportamento. Sempre cumpri com as obrigações e os deveres”, sentencia o militar.
Sobre as seis esposas, afirmou que “a verdade que funciona”. “Não brigam, uma sabe da outra. Hoje estão meio ariscas umas com as outras, mas não brigam. Eu levava todo mundo para o Farol da Barra em duas kombis para passar o reveillon. Eu dirigia um veículo carregado com a garotada e meu filho mais velho levava o outro. Levava de tudo: empada, panetone, bolo, vinho, cerveja e champagne. Lá a gente armava uma tenda e ficava vendo a queima dos fogos, próximo ao Morro do Cristo. Se abraçava todo mundo. E aí depois, cada qual ‘ia’ para suas casas. Quer? É por aí. Não quer, não tem problema. São várias e atualmente, tenho seis esposas. Quando me conhece e pergunta se eu tenho mulher, eu falo logo: ’tenho e são várias’. Não tem negócio de mentira”, contou.
Para sustentar a grande família, ‘Santinho’ trabalhava triplicado. Eram 24 horas por dia. Além da atividade policial, ele fazia frete. Também atuou em diversas profissões, como soldador e pedreiro. Seu amigo Carlos ‘Grande’, que completou 60 anos, é testemunha. “Tudo que ele está falando é verdade. Não tem uma virgula de mentira. Aí é cara homem”, declarou.
“Eu tinha que sustentar todas. Perdi muitos carnavais, natais e festas de fim de ano. Tirei 36 anos e 19 dias de carreira militar dura. Todas as festas populares da Bahia eu estava presente. E na hora de folga da polícia, eu fazia carreto. Hoje eu tenho três ‘kombis’, são relíquias antigas. Tenho outros sete carros antigos. Fazia carreto na Ceasa, na Feira de São Joaquim e na Jaqueira do Carneiro. Só ali levei 18 anos no antigo Superbox que agora chama Extra, na Rótula do Abacaxi. E estudando também. Quando não tinha nada para fazer estudava para fazer os concursos internos para ser promovido”, afirmou o capitão Genaldo.
O marido de Cristina, Joana, Genivan, Maria, Florisete e Marise também não esquece de nenhum filho. É pai de um verdadeiro time de futebol com direito a reservas. O mais velho já tem 43 anos e o caçula apenas quatro.