O parece baratino de hoje começou quando investigadores da 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Itabuna e da Delegacia Territorial (DT) de Barro Preto prenderam, na última quinta-feira (9), um cramunhão acusado de agredir a mulher e a enterrou viva. A companheira, de 53 anos, foi localizada numa região de mata, em uma cova rasa, amarrada e com uma pancada na cabeça.
Desaparecida desde o dia 29 de novembro, quando saiu da casa da família para passar a semana com o lazarento, Valdenice Alves de Novais estava desidrata e com sinais de confusão mental. O cramunhão foi Localizado na zona rural de Barro Preto e confessou o crime e apontou o local onde enterrou a companheira viva.
Em depoimento, ele declarou ter empurrado a mulher durante uma discussão. Ela caiu e bateu com a cabeça no chão, ficando desacordada por alguns minutos, momento em que o homem achou que a companheira estava morta. Após conseguir reanimar a vítima, ele a amarrou e a enterrou numa cova rasa. Toda a ação ocorreu no dia 5 de dezembro.
A Polícia Civil tomou conhecimento do fato na terça-feira (7), quando iniciou as diligências. “Foram horas de buscas em mata fechada. Ele disse que sabia que a mulher estava viva e fez isso como castigo, pois estava com ciúmes e queria punir a companheira”, destacou o coordenador da 6ª Coorpin/Itabuna, delegado Evy Paternostro.
Autuado por cárcere privado, o demônio está à disposição da Justiça. “Já solicitamos a conversão do flagrante em prisão preventiva”, informou o coordenador de Itabuna, acrescentando que a prisão ocorreu no bojo da Operação Unum Corpus, realizada em cidades do interior da Bahia