Na ata do encontro, o TSE listou oito tópicos abordados na reunião extraordinária. Além da questão das armas, Moraes discutiu a criação de um núcleo de inteligência; a segurança dos mesários; e “a garantia da segurança pública nas eleições, a hierarquia e a disciplina policiais”.
O grupo de inteligência seria composto por três membros indicados pelo Conselho Nacional de Comandantes Gerais (CNCG) e três servidores do TSE. Também foi destacada a importância a possibilidade de os eleitores serem impedidos de usar aparelhos celulares na cabine de votação, e a assinatura de um termo de cooperação entre as corporações.
A lista de tópicos discutidas pelo TSE e os comandantes abordou ainda: 1) a importância das PMs para a realização da disputa eleitoral; 2) a possibilidade de os eleitores serem impedidos de usar aparelhos celulares na cabine de votação; 3) a assinatura de um termo de cooperação entre as corporações e a Corte; 4) instalação de um núcleo de inteligência na presidência da Corte para analisar as informações produzidas pela parceria.
PT havia solicitado restrição do porte de armas
No início do mês, o deputado federal Alencar Santana (PT-SP) pediu a Moraes a restrição do porte de armas nas eleições. No pedido, o parlamentar argumentou que apenas membros das forças de segurança têm de usar armas. Alencar sustentou que os eleitores estão “sob elevado risco”, sem mencionar as pessoas supostamente perigosas.
Fonte: Revista Oeste