Eleições 2022: Bolsonaro pediu eleitores nas seções até o resultado da eleição

12 de outubro, 2022 Por efuxico.com Off
Read Time1 Minute, 43 Second

O presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), conclamou seus eleitores para que no dia 30, segundo turno da eleição, fiquem nas seções eleitorais até que a Justiça divulgue o resultado final das eleições deste ano. Bolsonaro disputa com o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, a preferência do eleitorado para se manter mais quatro anos à frente do Palácio do Planalto.

“No próximo dia 30, de verde e amarelo, vamos votar e mais que isso. Vamos permanecer na região da sessão eleitoral até a apuração do resultado. Tenho certeza que o resultado será aquele que todos nós esperamos, até porque o outro lado não consegue reunir ninguém”, disse o presidente.

Em um discurso dentro do pavilhão da Fenadoce, em Pelotas (RS), Bolsonaro levantou dúvidas sobre os votos obtidos por Lula no primeiro turno das eleições. O candidato petista teve vantagem na votação do último dia 2. O atual presidente começou a apuração em vantagem, mas Lula conseguiu a virada e terminou na frente: 48,2% a 43,3%.

“Todos nós estranhamos como pode aquele cara ter tantos votos se o povo não está ao lado dele”, disse Bolsonaro. O presidente ainda afirmou que quem apoia Lula “continua cada vez mais pobre”.

Bolsonaro cumpriu agendas de campanha no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina nesta terça-feira, véspera de feriado. No Estado catarinense, o candidato esteve com prefeitos apoiadores de sua candidatura.

Relatório de partido de Bolsonaro

Nesta terça-feira, o ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral da Justiça Eleitoral, determinou que o Partido Liberal (PL) apresente em até três dias a origem dos recursos usados pela sigla que custearam o relatório que apontou falhas no sistema eleitoral. O PL é o partido a que o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro está filiado.

O documento “Resultados da Auditoria de Conformidade do PL” foi divulgado em 28 de agosto deste ano. O texto informa que existe um “quadro de atraso” no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em relação a “medidas de segurança da informação”, o que poderia gerar “vulnerabilidades