“A aprovação dessa matéria é importante para que a gente tenha um clima mais satisfatório na economia, possa ter um juro menor, com previsibilidade de para onde o Brasil vai e de que maneira vai”, declarou Lira, em entrevista coletiva depois da votação do texto-base. “É uma sinalização para o país. O mercado tem importância, o empresário, a economia, o investimento privado. A gente tem a exata noção de que o Brasil não abriu mão da responsabilidade fiscal, mas vai olhar também para as desigualdades sociais, econômicas e estruturais que o Brasil tem.”
Segundo ele, com o arcabouço fiscal aprovado será possível aprovar os projetos orçamentários, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o próprio Orçamento Anual com novos parâmetros.
Para Lira, com “maturidade”, a Câmara aprovou um “texto equilibrado, que dá previsibilidade, vai manter segurança jurídica, aperta quando é necessário, olha para a possibilidade de termos investimentos da ordem de 70% quando as metas forem cumpridas e 50% quando não forem”.
O presidente da Câmara afirmou, ainda, que espera para esta quarta-feira, 24, o mesmo comportamento dos líderes em relação à votação dos destaques, que são as análises separadas de trechos para eventuais alterações. São cinco destaques: quatro do PL e um da federação Psol-Rede.
Na entrevista, Lira também voltou a dizer que a proposta de Reforma Tributária será levada para votação ainda no primeiro semestre e “o pragmatismo vai ter que funcionar ainda mais”.