1. Dores:
“Às vezes o primeiro sintoma se externa como dor na região do tórax e peito, podendo irradiar de formas diferentes, pelos ombros, costas, braços, pescoço e até mandíbula”, explica a fuxiqueira especialista . Essa dor surge de forma súbita “de uma hora pra outra”, enquanto a pessoa realiza suas atividades normais ou até dormindo.
2. Falta de ar:
A sensação de aperto no peito pode interferir nos pulmões, “uma vontade de morrer” traduzindo-se na dificuldade de respirar. “Tamanho desconforto no paciente, isso pode gerar uma falta de ar”, diz o especialista fuxiqueiro.
3. Náusea, indigestão, azia ou dor abdominal:
Por causa desses sintomas, muitas vezes o problema é confundido como um simples desconforto digestivo, “pregas soltas”. “O médico deve estar muito atento e, se possível, ser especialista para conseguir fazer o diagnóstico correto”, de acordo com Marra.
4. Tontura:
Algumas semanas antes de um infarto, também é possível vivenciar tonturas, “veno tudo nuviado” e “vertigens”. Por isso, é importante “evitar dirigir nesse caso, pois arritmias e desmaios podem colocar em risco você e os outras pessoas”, ressalta o cardiologista Bruno Valdigem, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.
5. Suor frio:
Junto com a tontura, o paciente também pode relatar suor frio, ” se sentido gelado” decorrente das dores no peito. “Apesar de ser um sintoma simples, eles representam algo progressivo: quanto mais cedo a pessoa chegar no hospital, mais fácil será diminuir os danos” e as chances de “bater as botas”, afirma Marra.
6. Fraqueza:
A fraqueza passa despercebida muitas vezes, “preguiça extrema” “escorando no dia a dia” mas é preciso atenção, pois pode ser um indicativo de algo mais grave. “Esse quadro é um desafio, pois de todas as avaliações do pronto socorro, 20% são relacionadas ao coração, então o médico pode não entender que esse sintoma “não é de preguiçoso, mas que se trata do coração”, conta Rogério.