Em Brumado, “Os povo da roça tão virados na desgraça” com áudio atribuído a candidato! Conselho Rural emite nota de repúdio contra as declarações.
16 de outubro, 2024CMDRS publica nota de repúdio contra as declarações feitas por candidato a vereador do município de Brumado.
O Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e Sustentável (CMDRS) publicou na última semana uma nota de repúdio contra as declarações do candidato a vereador, “Manelão” (Avante), do município de Brumado, que por meio de um áudio enviado via aplicativo de mensagens WhatsApp, proferiu palavras de baixo calão aos moradores da zona rural. O áudio foi enviado após o candidato não ser eleito para o cargo de vereador nas eleições municipais deste ano. No arquivo de quarenta e cinco segundos, o candidato menciona a vitória do então candidato Fabrício Abrantes (Avante) a Prefeitura de Brumado. No entanto, no mesmo áudio o candidato ataca a população rural.
Na nota, o Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural e Sustentável repudia a fala do candidato. “E inaceitável que alguém que queira ser represente do povo no Legislativo Municipal adote um discurso tão desprezível e discriminatório contra uma parcela da população que tanto contribui para o desenvolvimento da nossa cidade. Os moradores da zona rural são responsáveis pela produção agrícola, pelo sustento das famílias e pela preservação das tradições que enriquecem nossa cultura”, comentou o presidente do CMDRS, Flávio Alves Meira.
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No áudio, o candidato informa que o arquivo pode ser compartilhado e usado no futuro. Conforme o presidente do CMDRS, o candidato deveria se retratar nas redes sociais, da mesma forma que o seu áudio foi compartilhado de forma negativa. “Os trabalhadores e residentes da zona rural merecem respeito, reconhecimento e consideração, e não devem ser alvo de preconceito ou discriminação, muito menos de alguém que almeja representar a população no poder legislativo. As palavras deste candidato não condizem com o comportamento que se espera de alguém que pretenda ocupar uma posição pública”, lamentou Meira.
Fonte: (CMDRS)