Mãe é condenada a 32 anos de tranca, encomendou a morte do filho o pagamento foi uma noite de sexo.
7 de dezembro, 2019O Júri popular condenou Alexsandra Moura da Silva a 32 anos de prisão por encomendar a morte do próprio filho, de sete anos, e prometer pagar o executor da criança com sexo. O crime ocorreu em janeiro de 2015, em Camaçari, e a decisão da Vara do Júri e Execuções Penais da cidade aconteceu nesta sexta-feira (6). O executor da criança, José Nilton Pereira, foi condenado a 21 anos de prisão.
Alexsandra Moura da Silva, de 29 anos, e José Nilton Pereira da Silva, de 39 anos, foram condenados pela justiça nesta sexta-feira (06), pelo assassinato do garoto Carlos Henrique Moura, de 7 anos. O menino foi morto afogado, a pedido de Alexsandra, mãe da criança. O crime ocorreu no dia 7 de janeiro de 2015.
Dia do Crime:
Carlos Henrique teria sido atraído pela mãe e por José Nilton, para um córrego, no bairro da Bomba, onde afogaram o garoto, que veio a óbito por asfixia. A condenação de Alexsandra é de 32 anos de prisão, enquanto Nilton cumprirá 21 anos de cadeia.
A delegada titular da Delegacia de Homicídios de Camaçari, Maria Tereza, afirmou que Nilton já era suspeito do crime, quando chegou a ser preso por tráfico de drogas, e, que mantinha uma relação com a avó materna de Carlos Henrique. Na delegacia, ao ser interrogado, confessou que afogou a criança, após Alexandra ter prometido uma noite de amor a ele. Sua prisão foi efetuada no dia 8 de agosto de 2016.
Alexsandra decidiu matar o garoto porque tinha medo que ele contasse para a avó, os planos de um assalto a banco, que vinha elaborando com Nilton. A justiça informa que Alexsandra queria ‘se livrar’ do filho, e teve o auxílio do amante.
O caso:
Carlos Henrique foi encontrado morto, em um córrego, no bairro da Bomba, no dia 7 de janeiro de 2015. O corpo do garoto foi localizado após dois dias desaparecido. A polícia informou que o corpo da criança continha várias marcas de arranhões e lesões na cabeça. A mandante do crime chegou a fugir, após a prisão de José Nilton, porém, a polícia conseguiu prende-la.
FONTE: ITAMBÉ AGORA