O Mito liberou! Governo Federal prorrogou auxílio para mais 2 parcelas o projeto é dividir o fubá em 4 vales.
1 de julho, 2020
O ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou na última terça-feira (30) a prorrogação do auxílio emergencial, destinado a trabalhadores informais e beneficiários do Bolsa Família.
Segundo Guedes, a proposta é que sejam pagas mais quatro parcelas em dois meses, que somarão R$ 600 por mês, totalizando R$ 1,2 mil.
O pagamento deverá ser feito da seguinte maneira, segundo o ministro:
R$ 500 no início do mês;
R$ 100 no fim do mês;
R$ 300 no início do mês;
R$ 300 no fim do mês.
O anúncio foi feito em uma cerimônia no Palácio do Planalto, da qual participaram o presidente Jair Bolsonaro, ministros do governo, os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), além de parlamentares e convidados (saiba mais abaixo como foram os discursos).
Na cerimônia, Bolsonaro assinou um decreto sobre a prorrogação do pagamento.
Após o evento, o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse que o cronograma de pagamento das novas parcelas ainda será divulgado. Segundo ele, o calendário está pronto, mas falta autorização do ministro Paulo Guedes para anunciar.
Auxílio emergencial
O auxílio emergencial foi criado em abril, por meio de uma lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada por Bolsonaro.
A previsão inicial era que o auxílio fosse pago por três meses, mas a lei deu a possibilidade de prorrogação do benefício.
Custo para os cofres públicos
Segundo o Ministério da Economia, cada parcela do auxílio custa por mês cerca de R$ 50 bilhões. Conforme Paulo Guedes, o programa já beneficiou 60 milhões de pessoas.
Discursos
No discurso desta terça-feira, Paulo Guedes afirmou que o parcelamento foi pensado para fazer uma “aterrissagem inteligente” do auxílio e que o próximo passo do governo será o programa Renda Brasil, reestruturando os programas sociais já existentes.
“O Bolsa Família foi a junção de dois ou três programas. Vamos fazer o mesmo. Juntar dois ou três programas e criar o Renda Brasil, Renda Cidadania. Acima desse nível que está aí”, disse.
Guedes afirmou ainda que os dados mostram que o “fundo do poço” da crise econômica provocada pela pandemia foi o mês de abril.
Ao assinar o decreto que prorroga o auxílio emergencial, Bolsonaro afirmou que sabe que o valor de R$ 600 é “pouco”, mas pode ser “muito para quem não tem nada”.
“Esse trabalho, esta maneira de buscar recursos no momento que a pátria necessitava é que faz com que nós nos orgulhemos de poder ajudar e dispender meios para atender a estes necessitados”, disse.
O presidente afirmou ainda que espera que após esses dois meses de prorrogação a economia esteja reagindo e que o país volte à realidade. “Obviamente sempre tomando cuidado com o bem maior de todos, que é a nossa vida”, disse
Fonte: Secom / Gov.br