Policiais Civis da Bahia decretam greve geral por 72 horas, operação padrão já vinha atrapalhando investigações e prisões em Brumado.

24 de março, 2022 Por efuxico.com Off
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Antes do indicativo de greve feito no dia de hoje (24), fontes relataram que a paralisação velada nas investigações e a suspensão dos pedidos de prisão e indiciamento, fruto da Operação Padrão deflagrada pelo sindicato, já vinham atrapalhando o bom andamento das ações da PC,  principalmente em Brumado, na capital do Minério situações claras de quebra da ordem pública foram observadas com o aumento dos arrombamentos, invasões e furtos que vem deixando a população virada na porra.

Mesmo com a Polícia Militar realizando identificação e condução dos autores para a delegacia os mesmos acabam sendo ouvidos e liberados logo em seguida, com destaque para os arrombamentos praticados pelo menor “câozinho” e as invasões e furtos de autoria do dependente químico Vandré. Os dois casos se faz necessário a retirada de circulação dos acusados, para que haja o restabelecimento da Ordem Pública. Mas para que isso ocorra é necessário que a Polícia Civil faça os “catatau, os Caramengaus, as teresas, os burocráticos”.

Sobre a paralisação, em nota o sindicato da categoria informou que após mais de um ano em que os Policiais Civis do Estado da Bahia tentavam uma negociação com a gestão sobre salário de nível superior conforme previsto na Lei Orgânica da Polícia Civil do Estado da Bahia, nº 11.370/2009, em seu artigo 46, parágrafo 1º, sem sucesso, os servidores decidiram entrar em greve durante 72 horas, a partir de oito horas desta sexta-feira (25). Durante esse período está suspenso todo e qualquer serviço inerente aos Policiais Civis da Bahia. O movimento grevista já vinha sendo anunciado pela categoria há alguns meses, sempre sendo postergado, pois havia esperança por parte dos policiais que o governo chamasse a categoria para uma mesa de negociação.

Os grevistas afirmam que o ponto alto da crise entre o Estado e servidores foi quando o governo descumpriu a decisão judicial de não abrir uma mesa para diálogo com os servidores, como explica o presidente dos Policiais Civis da Bahia, Eustácio Lopes.