Prédio desaba e deixa ao menos 8 mortos no Grande Recife
8 de julho, 2023Edifício desabou na sexta-feira, 7, no bairro do Janga, em Paulista (PE); no local, estavam ao menos 20 pessoas
Um prédio desabou, parcialmente, na manhã desta sexta-feira, 7/7, no Conjunto Beira Mar, no bairro do Janga, em Paulista, no Grande Recife (PE). Até o momento, oito pessoas morreram – das vítimas, duas eram crianças, uma menina de cinco anos e um menino de oito.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a equipe foi acionada por volta das 6h35 para um desabamento na Rua Dr. Luiz Inácio de Andrade Lima. Oito viaturas foram enviadas e a ocorrência está em andamento. A Polícia Militar e a Polícia Civil também estão no local.
Segundo a última atualização desta matéria, há o registro de que cinco pessoas estão desaparecidas, quatro foram resgatadas com vida sob os escombros, e outras quatro foram localizadas com vida fora da edificação. Dos desaparecidos, duas são crianças.
O Corpo de Bombeiros não informou a identidade das vítimas, mas deu detalhes sobre suas características: duas crianças, uma menina de cinco e um menino de oito anos, dois adolescentes, um de 12 e outro de 16 anos, uma mulher de 43 anos e quatro homens, com idades de 18, 21 e 45 anos.
A causa do desabamento ainda não foi informada. O incidente acontece após uma noite de forte chuva em Pernambuco.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o momento exato do desabamento no Janga e os escombros.
Por meio de nota, a Prefeitura do Paulista disse que se solidariza com as famílias do prédio que desabou e informou que mobilizou profissionais de diversas secretarias para oferecer suporte às pessoas.
Segundo a Prefeitura, o imóvel estava interditado desde 2010 e foi “reocupado por grupos de sem teto”. “O local é considerado um foco de imóveis interditados pela Defesa Civil do município. O panorama não é diferente de outras cidades da RMR (Região Metropolitana do Recife). A situação na RMR é crônica, com imóveis interditados e outros que ruíram”, comunicou.
A Prefeitura também informou que o prefeito Yves Ribeiro já tinha solicitado providências do Governo Federal para uma solução definitiva por parte da Caixa Econômica Federal e das seguradoras responsáveis pelos prédios para esse “problema crônico